Petrobras vai investir R$ 123 milhões para revitalizar Museu da Terra


Segundo a ANP, a infraestrutura de laboratórios e equipamentos será expandida, permitindo o desenvolvimento de uma série de projetos de pesquisa e inovação. A Petrobras realizará, por meio da cláusula de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), um projeto de R$ 123 milhões para a revitalização do Museu de Ciências da Terra, no Rio de Janeiro. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou a realização do projeto executivo da estatal, em parceria com o Serviço Geológico do Brasil, para modernização de um conjunto de laboratórios que compõem o museu até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil. Segundo a ANP, o museu está instalado em um prédio tombado pelo Patrimônio Histórico e que foi afetado parcialmente por um incêndio em 1973. A infraestrutura de laboratórios e equipamentos será expandida, permitindo o desenvolvimento de uma série de projetos de PD&I próprios e em parceria com outras instituições. A agência destacou que o Museu da Terra possui, atualmente, o maior plantel de fósseis do Brasil, com um acervo importante nas áreas de paleontologia, mineralogia, petrologia e meteorítica, além de coleção bibliográfica e documental, acervo iconográfico (como mapas e fotografias) e equipamentos científicos. A cláusula de PD&I consta dos contratos para exploração e produção de petróleo e gás e determina que os campos com grande produção devem ter um percentual de sua receita bruta investido em pesquisa, desenvolvimento e inovação (1% para contratos de concessão e partilha e 0,5% para cessão onerosa). A ANP é responsável pela análise, aprovação, acompanhamento e fiscalização da aplicação dos recursos. Em foto de 2016, cientistas anunciam a descoberta do maior dinossauro já encontrado no Brasil durante apresentação no Museu de Ciências da Terra no Rio de Janeiro. Fábio Motta/Estadão Conteúdo

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