
Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado. O presidente Bolsonaro reage às críticas ao "e daí?" e diz que governadores e prefeitos é que devem ser cobrados pelas vítimas fatais da pandemia. Ele também afirma que insistirá em Alexandre Ramagem no comando da PF, nomeação derrubada por Alexandre de Moraes, do STF. O Brasil registra mais 449 mortes em 24 horas e passa de 5,4 mil. E as cenas de desespero em Belém: a população em busca de atendimento derruba o portão de um hospital para pacientes com coronavírus. Bolsonaro insiste em Ramagem Na manhã, o ministro do STF Alexandre de Moraes suspendeu liminarmente a nomeação de Alexandre Ramagem para comandar a Polícia Federal. Ramagem é próximo da família Bolsonaro. O ex-ministro Sergio Moro chegou a acusar o Planalto de tentar interferir na instituição. Horas depois, a Advocacia-Geral da União disse que o governo não iria recorrer da decisão, indicando que seria escolhido um outro nome. Mas no final da tarde o presidente Jair Bolsonaro afirmou que insistirá na nomeação de Ramagem: "Quem manda sou eu". Se a AGU recorrer, o caso deve ser levado à análise dos 11 ministros do STF e a tendência é de manutenção da decisão de Moraes. Ministro do STF citou desvio de finalidade ao barrar nomeação. Leia a decisão Ramagem chefiou segurança de Bolsonaro após facada. Veja o perfil dele Substituto de Moro, novo ministro da Justiça diz que "trabalhará com imparcialidade" 'E daí?' O mundo político reagiu com fortes críticas à fala de Bolsonaro sobre o número de mortes pela Covid-19 no Brasil ter superado o da China. "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", afirmou, ontem. Hoje, ele reclamou da cobertura feita pela imprensa e disse que quem deve ser cobrado são governadores e prefeitos. "Questão de mortes: a gente lamenta as mortes profundamente. Sabia que ia acontecer, tá? Agora, quem tomou todas as medidas restritivas foram os governadores e prefeitos", disse. "Eu desde o começo me preocupei com vida e com emprego." Os indícios de subnotificação O Ministério da Saúde divulgou que houve mais 449 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, uma alta de 9%, levando o total para 5.466 mortes. São 78.162 casos confirmados no país. Mas evidências dão base para que esse número seja maior. Ao menos quatro fontes de dados, confirmadas por especialistas, indicam esse cenário. Um deles é o aumento de 1.035% nas mortes por síndrome respiratória em registros nos cartórios. Uso de máscara vai ser obrigatório no transporte público de SP Bairros com mais casos de Covid-19 no Rio têm movimento intenso Cenas de desespero A população derrubou o portão de um hospital em Belém em busca de atendimento. O tumulto ocorreu logo após o anúncio pelo governo estadual de que a unidade vai atender só casos suspeitos de Covid-19. Desesperada, população força a entrada do Hospital Abelardo Santos em busca de socorro Monitor da Violência Após queda recorde no ano passado, o número de assassinatos subiu 8% no Brasil nos dois primeiros meses de 2020, mostra com exclusividade o Monitor da Violência, o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais. Bruno Paes Manso, do NEV-USP, afirma que é cedo para apontar os motivos por trás da alta, mas questiona: "Estaria havendo algum tipo de tensão no mercado de drogas que antes não havia? Será que o aumento de armas em circulação pode estar promovendo seus efeitos?". Mapa mostra o número de mortes por estado Conheça a metodologia do Monitor da Violência Trabalho e dinheiro na pandemia O STF derrubou dois trechos, mas manteve a Medida Provisória que flexibilizou leis trabalhistas durante a pandemia de Covid-19. As passagens retiradas previam que os casos de coronavírus não seriam considerados ocupacionais, exceto se houvesse comprovação de que foram causados pelo trabalho e que auditores fiscais do trabalho do Ministério da Economia atuariam apenas de maneira orientadora por 180 dias. Tem 5 minutos? Uma das marcas que mais se destacaram nesses tempos de pandemia foi o Zoom, ferramenta de videoconferência criada pelo chinês Eric Yuan. Ele viu sua fortuna se multiplicar nos últimos tempos e está na lista de bilionários da revista "Forbes". Yuan se destacou no Vale do Silício, mas nem sempre as portas estiveram abertas para ele. Seu visto foi rejeitado oito vezes antes de finalmente conseguir permissão para morar e trabalhar no país. Veja mais. Eric Yuan entrou na lista de bilionários da Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 7,8 bilhões Getty Images via BBC Alerta após reabertura A cidade catarinense de Blumenau verificou alta de 160% nos casos de contaminação de Covid-19 após a reabertura do comércio local, em 13 de abril. O governo de Santa Catarina informou que o aumento "faz parte de um movimento esperado da doença diante da disseminação do vírus e da ampliação da testagem". Imagens de aglomeração em shoppings de Blumenau chamaram a atenção há uma semana. A boa do dia A Nasa, o Serviço Geológico dos EUA e o Instituto Lunar Planetário lançaram há poucos dias um mapa detalhado da superfície da Lua, que combina informações colhidas por décadas pelas missões Apollo. Indica os tipos de rocha e a era em que elas se formaram, agregando um pouco da história geológica do satélite. O mapa está em altíssima resolução, é de domínio público e pode ser baixado no site do projeto. Veja outras imagens. Mapa Geológico Unificado da Lua é o mais detalhado já feito para entender a superfície do satélite NASA/GSFC/USGS Também teve isto... Imagens de satélite sugerem que Kim Jong-un está em casa de veraneio Weintraub será investigado por suspeita de racismo contra chineses Governo Bolsonaro adia início da lei de proteção de dados para 2021 Entenda o que é o Centrão, bloco da Câmara que Bolsonaro tenta atrair Reino Unido inclui mortes em asilos e confirma 4,4 mil vítimas de Covid-19 em 1 dia
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