Sessões de trabalho do Sínodo da Amazônia começam no Vaticano

Nesta segunda (7), participantes da assembleia estiveram com o Papa na Basílica de São Pedro. Índios e grupos missionários mostraram um pouco das suas tradições. Sessões de trabalho do Sínodo da Amazônia começam no Vaticano As sessões de trabalho do Sínodo da Amazônia começaram, nesta segunda (7), no Vaticano. A assembleia de bispos vai discutir os desafios da igreja na Região Amazônica durante três semanas. No primeiro dia de debates, uma pergunta se impôs: quem entende a Região Amazônica, fora dela? Dom Emmanuel Lafont, da Guiana Francesa, que também abriga uma parte da Amazônia, não poupou os bispos franceses. “Não entendem nada da realidade amazônica”, declarou aos jornalistas. Nesta segunda (7) de manhã, participantes da assembleia estiveram com o Sumo Pontífice na Basílica de São Pedro. Índios e grupos missionários mostraram um pouco das suas tradições. Uma procissão saiu da basílica em direção à sala do Sínodo. Na plateia de mais de 300 pessoas, além dos bispos, cardeais e índios, foram convidados cientistas e representantes de igrejas evangélicas, muito atuantes na Região Amazônica. No discurso de abertura, o Papa Francisco pediu aos bispos que não confundam a ação com proselitismo, uma tentativa de converter a fé da população local. O Papa disse que a igreja deve entrar na região em ponta de pé, respeitando os povos amazônicos. O cardeal brasileiro, Cláudio Hummes, que tem anos de experiência naquele território, revelou que foram os próprios fiéis a pedir que padres casados possam celebrar as missas. A falta de sacerdote é uma das maiores dificuldades das comunidades. Nesta segunda foi revelado que freiras colombianas, no meio da Amazônia, celebram casamentos, batizam e dão a confissão. Só não consagram a eucaristia. Uma experiência que deve ser muito discutida no Sínodo.

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